LIVRO

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sábado, 28 de maio de 2011

CRAVO VERMELHO

Hoje ofereci um cravo vermelho
ao mendigo da minha Avenida

perguntou, e pediu um conselho

Se o cravo mudaria sua vida



Olhei para ele, e emudeci

Resposta esperava com ansiedade

Disse-lhe que nem não, nem sim

Mas falei-lhe de Liberdade



Ele deu uma gargalhada

E aí, eu não percebi

É que a dele, tinha sido roubada

Porque nunca a viu por ali



E ainda me disse mais

Liberdade é não mendigar

É amor, solidariedade, e outros tais

Que a ele não deixavam chegar



Mas ficou com o cravo vermelho

Com a esperança da vida mudar

E se hoje alguém se vir ao espelho

Aquele rosto pousadamente irá encontrar







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