PERGAMINHOS
(soneto)
Na minha violência de paixão
Fui percorrendo teus caminhos
Meu peito sofrendo bateu na ilusão
Gravou a carência em pergaminhos
Neste meloso assombro de amor
Esperei, esperei perdidamente
Não me quiseste, veio a dor
Dizes que te sou indiferente
Para mim nada mais resta
Senão a penosa consternação
Quando poderia ser uma festa
P’ra um amor que é poema
Rejeitado por teu coração
Soluçando agora por tanta pena
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